domingo, 15 de dezembro de 2013

ERRO DA SEGURANÇA PODE ACABAR COM A REPUTAÇÃO DE UMA EMPRESA




Na quarta dia 11/12 ministrei um treinamento para os vigilantes da empresa Prosegur, prestadores de serviço da unidade a qual sou gestor de segurança. Um dos pontos que  evidenciei, foi as boas práticas durante o serviço, porque uma conduta ou procedimento errado pode comprometer toda uma história da organização construída durante anos. É bem verdade que a operacionalidade e a vibração durante o serviço são fundamentais na segurança, mas gostaria de deixar claro que hoje o vigilante está muito próximo dos clientes e dos clientes de seus clientes por tanto é um profissional diferenciado e de referencia em todos os processos.

Falo isso por que a Justiça condenou o Shopping Cidade Jardim na zona oeste de São Paulo a pagar   R$ 6,7 mil ao músico cubano Pedro Damian Bandera Izquierdo como indenização por danos morais. Uma leitura equivocada e uma ação desastrosa por parte da segurança manchou a imagem do Shopping que em meu ponto de vista não deve compactuar com estas atitudes e principalmente causou vários transtornos ao musico Pedro Damian que foi constrangido através do erro dos  vigilantes.

É tempo de unificar a Operacionalidade e a Estratégia para uma prestação de serviço eficiente e eficaz.

Veja a reportagem:

A Justiça de São Paulo condenou o Shopping Cidade Jardim, localizado na Zona Oeste, a pagar indenização de R$ 6,7 mil ao músico cubano Pedro Damian Bandera Izquierdo como indenização por danos morais.  Bandera diz ter sido vítima de racismo ao ser abordado por seguranças do shopping em agosto de 2010, no momento em que entrava no centro de compras para fazer um show. Procurada pelo G1 neste sábado, a assessoria do  shopping não atendeu aos telefonemas e nem retornou e-mail.

"Gostei muito da decisão. A gente vê situações de discriminação o tempo inteiro e muitas vezes as pessoas terminam não fazendo nada. Acho que o fato de que existe essa discriminação é um alerta", afirmou. "Sou músico, preparado intelectual e fisicamente. O dinheiro é totalmente simbólico. O que vale é a condenação", afirmou.
Bandera diz que entrava no shopping pelo mesmo lugar que outros músicos da banda, brancos, também entraram, mas só ele, negro, foi abordado, levado para uma área remota e submetido a uma bateria de perguntas antes da chegada da polícia.

Fonte: g1.com.br
 

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