quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mercado de segurança privada cresce com carência de qualificação profissional

O bilionário mercado de segurança privada, que emprega quase meio milhão de vigilantes no Brasil e dá proteção para quem paga, cresce onde a segurança pública falha. No entanto, muitos profissionais desta área não têm formação adequada.
Muitos vigilantes que cometem abusos não têm formação, como a lei exige, para entrar, é preciso ter a quarta série do ensino básico e, para se formar, o aluno precisa frequentar apenas duas semanas de aula. A lei federal que trata do assunto prevê que são necessárias 170 horas de curso com aulas de legislação, direitos humanos, primeiros socorros e defesa pessoal. Ao final do curso, o aluno aprende a manusear armas e dar tiros com revólver calibre 38. São 76 disparos por aluno e se o vigilante  quiser trabalhar na área de escolta armada de cargas, no transporte de valores ou na segurança pessoal privada precisa fazer um curso de aperfeiçoamento, Se no curso básico a formação do vigilante é restrita, na segurança pessoal de executivos é bem diferente, os profissionais muitas vezes falam duas ou mais línguas e os mais especializados aprendem a agir em caso de atentado.

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