sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Sesvesp luta pela melhoria das condições de trabalho dos vigilantes

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (SESVESP), irmanado com a ABCFAV – Associação Brasileira de Cursos de Formação de Vigilantes, empenha-se cada vez mais na exigência do aprimoramento da formação dos vigilantes, cuja missão é proteger pessoas e patrimônio, no âmbito privado, sempre em suplemento à atividade de Segurança Pública. Nos últimos anos, por exemplo, foram concedidos mais benefícios aos profissionais pela Convenção Coletiva de Trabalho em acordo com a Federação Profissional da categoria, a Fetravesp, tais como aumento do auxílio alimentação, fornecimento de colete à prova de balas e programa de participação nos resultados, tudo na busca da melhoria da renda desses profissionais, o que se reflete na qualidade de seus serviços. 
 
Uma Portaria da Polícia Federal aumentou a carga horária dos cursos de formação, extensão e reciclagem. Outra dispõe sobre regras e parâmetros para o credenciamento de instrutores desses cursos ao estabelecer requisitos segundo a necessidade e os conhecimentos técnicos e pedagógicos para cada disciplina do currículo estabelecido.
 
Além dos cursos e dos treinamentos essenciais ao exercício da profissão estabelecidos na Lei, a partir de agosto deste ano todo vigilante passará por uma bateria de testes de avaliação psicológica, considerando suas necessidades físicas, cognitivas e mentais para habilitação para o manuseio de arma de fogo, aplicados e mensurados por psicólogas (os) credenciadas (os) pela Polícia Federal.
 
O SESVESP aponta que as condições de trabalho dos vigilantes serão ainda melhores  após a promulgação da Lei denominada “Estatuto da Segurança Privada”, que tramita no Congresso Nacional. O Estatuto permitirá maior capacidade ao poder público para o combate às empresas clandestinas, além de contemplar a penalização civil e criminal de profissionais, contratantes e contratadas que adotarem práticas clandestinas para a realização destes serviços com emprego de vigilantes sem formação profissional sem amparo social.  
 
 “Empresas e Vigilantes não autorizados pela Polícia Federal, os "clandestinos", são desqualificados e fora da Lei. Ao se misturarem aos serviços autorizados, confundem a sociedade e os usuários desses serviços. Ao contratarem, certifiquem-se que a empresa escolhida seja autorizada pela Polícia Federal a prestar esses serviços”, recomenda João Palhuca, vice-presidente do SESVESP.

Pauta cedida pela Repórter Fernanda Barbosa ao Blog gestordesegurancapb.blogspot.com
Saulo Felix
 
Sesvesp – Fundado em 1988, trabalha como entidade sindical que congrega e representa as empresas de segurança privada, segurança eletrônica e dos cursos de formação e aperfeiçoamento de vigilantes no Estado de São Paulo. Trabalha para coibir a prestação de serviços por empresas informais, que somam cerca de um terço do total de companhias do segmento. Luta, também, para que seja aprovado o Estatuto da Segurança Privada, em tramitação no Congresso Nacional, qualificando como crime a contratação de serviço de segurança privada clandestina, além da utilização de vigilantes sem treinamento e registro na Polícia Federal, que é o órgão público responsável pelo controle da segurança privada no Brasil. www.sesvesp.com.br

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